I
“Sape, gato!", lambareiro,
Sai da frente da lareira.
Vai miar para o telhado,
Caçar ratos p’ro palheiro.
II
Bufa, todo assanhado,
O gato da tia Inácia.
Por coisa boa, não é.
Quem o terá maltratado?
III
“Atirei com o pau ao gato”,
Não é coisa que se cante.
Mesmo sendo a brincar,
Não o ensine ao gaiato .
IV
Vem daí, minha gatinha,
Não paraste de rosnar.
Há muito pingas de sono,
Vamos deitar na caminha.
Fernando Augusto de Figueiredo
do livro: Pombal de Ansiães: A terra e a memória
(turma J1 da EB1 do Pombal)
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