quinta-feira, novembro 29

Outono





Passeio de Outono


Passeio de Outono


Ontem, dia 11 de Outubro, fomos dar um passeio para observar a paisagem de Outono.
Saímos da escola e fomos à Eira da Forca. Daí vimos castanheiros vinhas, pinheiros, amendoeiras, macieiras, …
Observamos que as folhas eram de várias cores: verde, amarelo, laranjas, vermelhas, castanhas e que já começavam a cair.
Recolhemos folhas de várias formas e cores, pinhas e musgos. Agora vamos fazer um cartaz sobre o Outono, com as coisas que apanhamos. Tiramos fotografias para registarmos todos os momentos.
Foi um passeio agradável e divertido!

Magusto EB1 Vilarinho da Castanheira





O NOSSO MAGUSTO

O nosso magusto foi dia nove de Novembro.
Nesse dia estava muito vento mas, mesmo assim, fomos ao cabeço.
Levamos carne, pão, água e sumos.
Quando lá chegamos fomos cortar lenha fizemos a fogueira.
Vimos a capela por dentro e as outras casinhas onde estavam os santos ou as santas.
Ao meio dia comemos a carne que assamos com pão e também assamos as castanhas e comemo-las.
De seguida fomos apanhar brasas para nos enfarruscarmos. Brincámos à bola, aos primos e primas, aos amigos, etc. e fizemos muitas coisas divertidíssimas.
Depois fomos para a escola e comemos novamente, a comida que tinha sobrado. Depois fomos embora para casa.
Gostei muito deste passeio.
Gostava de repetir!
E.B.1 de Vilarinho da Castanheira
Sara – 4º Ano

segunda-feira, novembro 26

As minhas primeiras frases

Ó Lili é a lua e a lupa.
A Lídia pula e lê.
Cândida Rosa


É a tia e o pote.
Ó tio ata o pato.
Marta

Ó tio é a lata?
É a tia Tita e o tio Tó.
Tiago

É o palito do Tito.
Eu dei a lupa à tia.
Sabrina

Frases escritas pelos alunos do 1º ano da turma J/ Pólo de Pombal

Os animais preferidos


desenho da Ana Sofia
do Pólo do Pombal turma J

A fada Oriana

Há duas espécies de fadas: as fadas boas e as fadas más. As fadas boas fazem coisas boas e as fadas más fazem coisas más.
As fadas boas regam as flores com orvalho, acendem o lume dos velhos, seguram pelo bibe as crianças que vão cair ao rio, encantam os jardins, dançam no ar, inventam sonhos e, à noite, põem moedas de oiro dentro dos sapatos dos pobres.
As fadas más fazem secar as fontes, apagam as fogueiras dos pastores, rasgam a roupa que está ao sol a secar, desencantam os jardins, arreliam as crianças, atormentam os animais e roubam o dinheiro aos pobres.


de Sophia de Mello Breyner Andresen, livro do mês da turma J1 do Pólo do Pombal.


A personagem principal é uma fada que vive numa floresta onde pratica o bem. Mas ao fim de muito tempo fica amiga de um peixe e abandona a floresta e vai a cidade procurar os seus amigos. Entretanto muita coisa acontece...

quinta-feira, novembro 22

Castanhinhas

Ai que lindos ouriços
São muito verdinhos
As castanhas espreitam
Dentro do buraquinho.


As castanhas
Dos nossos castanheiros
São as mais saborosas
Do mundo inteiro.


As castanhas
Depois de assar
São tão boas que nos
Põem a bailar


As castanhas no cima
Do castanheiro
A luzir
E nós todos vamos rir


Tiago e David
Pólo de Fontelonga

As castanhinhas


As castanhas

Lá nos castanheiros
No alto da montanha
Há ouriços com picos
E lindas castanhas.

Na terra fria
Com soutos e montes
A boa castanha
É de Trás – os - Montes.


Na fogueira
As castanhas a saltar
Nós todos contentes
Com vontade de as provar


Pólo de Fontelonga
José Felgueiras

As vindimas

Nesta aldeia Portuguesa,
Logo ao amanhecer,
Andam, em bandos, na vinha,
As lindas vindimadeiras,
Cortando uvas ligeiras.

Quando estão no lagar,
Os homens as vão pisar,
As uvas tão bonitas,
Que nos fazem alegrar.

Quando acabam de as pisar
O vinho as pipas vai encher
Começa a fermentar
Os homens o vão vender.

Na nossa terra
Há uma tradição
Enquanto cortam as uvas
Cantam uma canção.




Tatiana, Pedro e Andreia

Pólo de Fontelonga

A lenda de Icário

Lenda sobre o vinho



Conta a lenda, que o deus Dionísio escolheu Icário, homem justo e bom, para ensinar à humanidade como fazer o vinho. Ele utilizou um odre de pele de cabra para o transportar.
Icário viajou até à Grécia e deu a provar a nova bebida a vários pastores. Estes embriagaram-se e, julgando terem sido envenenados, mataram-no. Sua filha Erigona foi procurá-lo, mas foi o seu cão, Maera, que a levou ao lugar onde o tinham enterrado.
Erigona com o desgosto enforcou-se no pinheiro por baixo do qual estava o seu pai.
O deus Dionísio teve pena deles e transformou-os em estrelas: Icário no Boeiro, Erigona na Virgem e Maera em Procion.


Pólo de Fontelonga

Vamos todos cantar e dançar com o Viky.


Pólo de Pombal / Turma J

quarta-feira, novembro 21

Mãe-chuva


Mãe-chuva
Deixa-me sair
E a bola na rua jogar
E o vento na cara sentir.

E deixa, mãe-chuva, olhar
Tocar o tesouro do sol
No rosto do girassol
Que vive naquele jardim.

João Pedro Mésseder, De que cor é o desejo, Caminho, 2000

Pólo de Pombal/ Turma J

terça-feira, novembro 20

A marmelada

Receita da marmelada

Ingredientes:

Marmelos
Açúcar
Água q.b.


Preparação:

Lavam-se bem os marmelos.
Cortam-se em pedaços pequenos.
Juntam-se açúcar e água q.b. e um quilo de marmelo para 750gramas de açúcar.
Leva-se ao lume até cozer muito bem.
Desfaz-se tudo muito bem com a varinha.
Deixa-se ganhar o ponto certo e deita-se em tigelas ou outros recipientes

O teatro da Galinha Verde


Teatro adaptado da história de Ricardo Alberty, "A galinha Verde", livro do mês de Outubro da turma J1 da EB1 do Pombal.

segunda-feira, novembro 19

Banda desenhada

Banda desenhada do "Ratinho Marinheiro" da Luísa Ducla Soares, livro do mês de Novembro da Turma J1 do Pombal. (clica para aumentares)
Lenda do Vinho

Há muitos milhares de anos, um homem que passou a vida na Grécia, quando se sentiu velho regressou à sua pátria, a Itália, e resolveu levar com ele uma linda videirinha , pois não se lembrava de, na sua infância, ter visto tal planta na sua terra natal.
Como não tinha vaso para a transportar, utilizou o que tinha à mão, um osso de galo. Esvaziou-o e meteu dentro as raízes com um pouco de terra.
Ora como se deslocava a pé, levou muito tempo a fazer a viagem, a videira cresceu e não teve outro remédio senão mudá-la para um osso de leão que encontrou pelo caminho.
Mas, como a planta continuava a crescer, Dionísio, assim se chamava o viajante, teve a sorte de deparar com um osso de burro e para lá mudou a plantinha.
Consta que daquela videira se fizeram muitas outras, e por ela ter crescido em tão estranhos vasos quem bebe pouco vinho fica alegre como um galo e quem muito abusa do vinho perde as ideias e fica estúpido como um burro.

Pólo de Carrazeda - Tuma F

Joana – 4º ano





MAGUSTOS

Todos os anos as pessoas, pelo S. Martinho, fazem um magusto, seja em casa ou na escola,
Antigamente, nos magustos, assavam-se as castanhas nas fogueiras.
Nesse tempo, quando o carvão arrefecia, as pessoas esfregavam-no nas mãos e enfarruscavam-se umas às outras. Ainda agora o fazem, mas com o passar do tempo foi inventado o assador, para facilitar a tarefa. Apesar desta invenção há quem prefira usar a tradicional fogueira para depois se poderem pintar e assim o magusto ser mais divertido, para além de que as castanhas ficam mais saborosas.
O magusto, é só um pretexto para amigos e familiares se reunirem à volta duma fogueira ou duma mesa, a beber o vinho e a comer as castanhas.

Pólo de Carrazeda - Turma F
José Eduardo – 4º ano









LENGALENGA DAS 7 CASTANHAS


As sete castanhas
Tanto saltaram
Que uma caiu
E só seis ficaram.

As seis castanhas
Um telhado passaram
Uma escorregou
Só cinco ficaram.

As cinco castanhas
Encontraram um rato
Uma ficou assustada
Só ficaram quatro.

As quatro castanhas
Encontraram um chinês
O chinês levou uma
Só ficaram três.

As três castanhinhas
Iam a descer a rua
Uma escorregou
Só ficaram duas.

As duas castanhinhas
Foram fazer ó ó
Uma adormeceu
E ficou uma só.

Uma castanhinha
Não queria ficar sozinha
Encontrou uma amiga
E foi para a sua barriguinha.

Pólo de Carrazeda - Turma F
Joana - 4º ano

domingo, novembro 18

Para começar bem a semana...





Postado por prof. Lídia, Pombal

sexta-feira, novembro 16

Dieta Mediterrânica
A Dieta Mediterrânica baseia-se numa alimentação equilibrada que se caracteriza por ser:
- rica em fibras, gorduras monoinsaturadas, minerais, vitaminas, proteínas de origem vegetal e hidratos de carbono, através do consumo abundante de frutas, cereais e legumes;
- moderada em gorduras poliinsaturadas e proteínas animais, através do consumo moderado de alimentos animais tais como o peixe e a carne de aves e porco;
- pobre em gorduras saturadas, sendo que o azeite é a sua principal fonte de gordura. Este tipo de alimentação é também peculiar a nível da confecção dos alimentos, sendo que os pratos preparados apesar de conterem muito pouco sal, são muito apaladados devido à utilização de uma vasta diversidade de Ervas e Especiarias.
Este tipo de regime alimentar ajuda a prevenir alguns problemas de saúde, tais como: a hipertensão, os elevados níveis de colesterol sanguíneo e as doenças cardiovasculares.
Carapaus Assados com Batata Doce

Ingredientes:Para 4 pessoas
1 kg de carapaus
1 kg de batata doce
azeite
vinagre
alho
salsa
colorau q.b.

Confecção:
Assam-se nas brasas ou na grelha.
Faz-se um molho com o azeite, vinagre, alho, salsa picada e colorau.
Mistura-se tudo muito bem e em cru.
À medida que os carapaus saem do lume, passam-se por este molho, dispondo-os numa travessa. À volta, põem-se batatas doces cozidas, às rodelas.
Rega-se tudo com o resto do molho e serve-se ainda quente.

Doce de Amêndoa

Ingredientes:
500 g de açúcar
3 dl de água
350 g de amêndoa pelada e ralada
10 gemas de ovos
1 pau de canela
1 dl de licor de amêndoa amarga
canela em pó q.

Confecção:
Leve o açúcar, a água e o pau de canela ao lume, até obter ponto de fio fraco.Retire do lume e adicione-lhe aos poucos a amêndoa ralada e o licor.Dissolva bem e mexa com uma colher de pau.Deixe arrefecer um pouco e adicione as gemas previamente batidas com um garfo.Leve de novo ao lume até engrossar, mas sem deixar ferver.Retire do lume e verta numa taça.Deixe arrefecer um pouco e polvilhe com canela.Sirva frio.
Creme de Couve-Flor com Queijo

Ingredientes:
1 couve-flor grande
1 litro de caldo de galinha
40 g de manteiga
30 g de farinha
2,5 dl de leite gordo
2 gemas de ovos
50 g de queijo parmesão ralado
sal q.b.
pimenta branca moída na altura q.b.

Confecção:
Elimine as folhas exteriores da couve-flor e coza-a, voltada para baixo, com água fervente.Retire-a, escorra-a e separe os raminhos dos seus talos, desprendo-os também do talo principal que, tal como os talos mais pequenos, deverá reservar.Em seguida prepare o bechamel, derreta a manteiga num tacho, junte a farinha, mexendo energicamente com uma colher de pau, para evitar que se formem grumos, dissolva com o leite quente, tempere com sal e pimenta e deixe cozinhar durante 10 minutos, mexendo sempre.Passe os talos da couve-flor pelo passe-vite, e junte-os ao bechamel.Dilua o molho bechamel com o caldo quente e deixe cozer durante 25 minutos, em lume brando, mexendo frequentemente.Antes de retirar o creme do lume, incorpore as gemas de ovos e os raminhos de couve-flor, mexendo cuidadosamente.Deite o creme numa terrina, polvilhe com o queijo e sirva de imediato.
(Pólo de Pombal - turma J)

Luísa Ducla Soares - Biografia

Luísa Ducla Soares nasceu em Lisboa a 20 de Julho de 1939, onde se licenciou em Filologia Germânica.
O seu primeiro livro de poesia data de 1970 e intitula-se Contrato.
Tem-se dedicado como estudiosa e autora à literatura infanto-juvenil.
Publicou 45 obras infanto-juvenis.
Recebeu o "Prémio Calouste Gulbenkian para o melhor livro de literatura infantil no biénio 1984-1985" e o "Grande Prémio Calouste Gulbenkian" pelo conjunto da sua obra em 1996.
Colaborou na página infantil do Diário Popular e na revista Rua Sésamo.
As suas obras encontram-se traduzidas em diversas línguas, nomeadamente francês, catalão, basco e galego.


Contrato (Poesia), 1970
A História da Papoila, prosa (Infanto-juvenil), 1972 ; 1977
Maria Papoila, prosa (Infanto-juvenil), 1973 ; 1977
O Dr. Lauro e o Dinossauro, prosa (Infanto-juvenil), 1973 ; 1988
Urso e a Formiga, prosa (Infanto-juvenil), 1973 ; 2002
O Soldado João, prosa (Infanto-juvenil), 1973 ; 2002
O Ratinho Marinheiro (Poesia para a infância), 1973 ; 2001
O Gato e o Rato, prosa (Infanto-juvenil), 1973 ; 1977
Oito Histórias Infantis, prosa (Infanto-juvenil), 1975
O Meio Galo e Outras Histórias, prosa (Infanto-juvenil), 1976 ; 2001
AEIOU, História das Cinco Vogais, (prosa) (Infanto-juvenil), 1980 ; 1999
O Rapaz Magro, a Rapariga Gorda, prosa (Infanto-juvenil), 1980 ; 1984
Histórias de Bichos, prosa (Infanto-juvenil), 1981
O Menino e a Nuvem, prosa (Infanto-juvenil), 1981
Três Histórias do Futuro, prosa (Infanto-juvenil), 1982
O Dragão, prosa (Infanto-juvenil), 1982 ; 2002
O Rapaz do Nariz Comprido, prosa (Infanto-juvenil), 1982 ; 1984
O Sultão Solimão e o Criado Maldonado (Poesia para a infância), 1982
Poemas da Mentira... e da Verdade (Poesia para a infância), 1983 ; 1999
O Homem das Barbas, prosa (Infanto-juvenil), 1984
O Senhor Forte, prosa (Infanto-juvenil), 1984
A Princesa da Chuva, prosa (Infanto-juvenil), 1984
O Homem alto, a Mulher baixinha, prosa (Infanto-juvenil), 1984
De Que São Feitos os Sonhos: A Antologia Diferente, prosa (Infanto-juvenil), 1985 ; 1994
O Senhor Pouca Sorte, prosa (Infanto-juvenil), 1985
A Menina Boa, prosa (Infanto-juvenil), 1985
A Menina Branca, o Rapaz Preto, prosa (Infanto-juvenil), 1985
6 Histórias de Encantar, prosa (Infanto-juvenil), 1985 ; 2003
A Vassoura Mágica, prosa (Infanto-juvenil), 1986 ; 2001
O Fantasma, prosa (Infanto-juvenil), 1987
A Menina Verde, prosa (Infanto-juvenil), 1987
Versos de Animais (Antologia de Literatura Tradicional), 1988
Destrava Línguas (Antologia de Literatura Tradicional), 1988 ; 1997
Crime no Expresso do Tempo, prosa (Infanto-juvenil), 1988 ; 1999
Lenga-Lengas (Antologia de Literatura Tradicional), 1988 ; 1997
O Disco Voador, prosa (Infanto-juvenil), 1989 ; 1990
Adivinha, Adivinha: 150 adivinhas populares (Antologia de Literatura Tradicional), 1991 ; 2001
É Preciso Crescer, ( infanto- juvenil (1992
A Nau Mentireta, prosa (Infanto-juvenil), 1992
À Roda dos Livros: Literatura Infantil e Juvenil (Divulgação), 1993
Diário de Sofia & Cia aos Quinze Anos(Infanto-juvenil), 1994 ; 2001
Os Ovos Misteriosos, prosa (Infanto-juvenil), 1994 ; 2002
O Rapaz e o Robô, prosa (Infanto-juvenil), 1995 ; 2002
S. O. S.: Animais em Perigo!..., prosa (Infanto-juvenil), 1996
O Casamento da Gata, poesia (Infanto-juvenil), 1997 ; 2001
Vamos descobrir as bibliotecas (Divulgação), 1998
Vou Ali e Já Volto, prosa (Infanto-juvenil), 1999
Arca de Noé, poesia (Infanto-juvenil), 1999
A Gata Tareca e Outros Poemas Levados da Breca (Poesia para a infância), 1999 ; 2000
ABC, poesia (Infanto-juvenil), 1999 ; 2001
25 (Poesia para a infância), 1999
Seis Contos de Eça de Queirós (Contos), 2000 ; 2002
Com Eça de Queirós nos Olivais no ano 2000 (Divulgação), 2000
Com Eça de Queirós à roda do Chiado (Divulgação), 2000
Mãe, Querida Mãe! Como é a Tua?, prosa (Infanto-juvenil), 2000 ; 2003
Lisboa de José Rodrigues Miguéis (Divulgação), 2001
Roteiro de José Rodrigues Miguéis: do Castelo ao Camões (Divulgação), 2001
A flauta, prosa (Infanto-juvenil), 2001
Uns óculos para a Rita, prosa (Infanto-juvenil), 2001
Todos no Sofá, poesia (Infanto-juvenil), 2001
1, 2, 3, poesia (Infanto-juvenil), 2001 ; 2003
Alhos e Bugalhos (Divulgação), 2001
Meu bichinho, meu amor, prosa (Infanto-juvenil), 2002
Cores, prosa (Infanto-juvenil), 2002
Gente Gira, prosa (Infanto-juvenil), 2002
Tudo ao Contrário!, prosa (Infanto-juvenil), 2002
Viagens de Gulliver, adaptação livre (Teatro para a infância), 2002
O Rapaz que vivia na Televisão, prosa (Infanto-juvenil), 2002
Contrários, poesia (Infanto-juvenil), 2003
Quem está aí?, prosa (Infanto-juvenil), 2003
A Cavalo no Tempo, poesia (Infanto-juvenil), 2003
Pai, Querido Pai! Como é o Teu?, prosa (Infanto-juvenil), 2003
A Carochinha e o João Ratão, poesia (Infanto-juvenil), 2003
Se os Bichos se vestissem como Gente, prosa (Infanto-juvenil), 2004
A festa de anos, prosa (Infanto-juvenil), 2004
Contos para rir, prosa (Infanto-juvenil), 2004
Abecedário maluco, poesia (Infanto-juvenil), 2004
Histórias de dedos, prosa (Infanto-juvenil), 2005
A Cidade dos Cães e outras histórias, prosa ( Infanto- juvenil ), 2005
Doutor Lauro e o dinossauro, prosa (Infanto-Juvenil), 2.ª ed, Livros Horizonte, 2007





retirado do endereço http://www.ecolenet.nl/tellme/poesia/luisa.htm e de http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADsa_Ducla_Soares

quinta-feira, novembro 15

O ratinho marinheiro

Até que encontro
perdida uma noz
Partindo-a, fazia
um barco veloz.

Por remos, palitos,
por vela, uma folha,
e para se sentar
um banco de solha.

Um naco de queijo,
um pouco de pão,
era o que bastava
para alimentação.


Luísa Ducla Soares

sábado, novembro 10

Sei um ninho.
E o ninho tem um ovo.
E o ovo, redondinho,
Tem lá dentro um passarinho
Novo.

Mas escusam de me atentar:
Nem o tiro, nem o ensino.
Quero ser um bom menino
E guardar
Este segredo comigo.
E ter depois um amigo
Que faça o pino
A voar...


Miguel Torga

sexta-feira, novembro 9

O MAGUSTO ESCOLAR

O pólo do Pombal hoje está em festa!
Fizemos o nosso magusto escolar no largo da Associação.
Fizemos uma fogueira encostada à parede, por causa do vento, e com um assador assamos as castanhas. Entretanto brincamos e cantamos uma canção das castanhas.
Para cumprir com a tradição enfarruscamos as nossas caras.
Na escola as professoras fizeram arroz doce para melhorar a nossa sobremesa.

S. MARTINHO

PROVÉRBIOS POPULARES DE S. MARTINHO

- No dia de S. Martinho vai à adega e prova o teu vinho.
- Mais vale um castanheiro do que um saco com dinheiro.
- Dia de S. Martinho fura o teu pipinho.
- Do dia de S. Martinho ao Natal, o médico e o boticário enchem o teu bornal.
- Pelo S. Martinho mata o teu porquinho e semeia o teu cebolinho.
- Se o Inverno não erra caminho, tê-lo-ei pelo S. Martinho.
- Se queres pasmar teu vizinho lavra, sacha e esterca pelo S. Martinho.
- Dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.
- Pelo S. Martinho, prova o teu vinho, ao cabo de um ano já não te faz dano.
- Pelo S. Martinho mata o teu porco e bebe o teu vinho.
- Pelo S. Martinho semeia favas e vinho.
- Pelo S. Martinho, nem nado nem cabacinho.
- Água-pé, castanhas e vinho faz-se uma boa festa pelo S. Martinho.

ADIVINHAS
1- Tenho camisa e casaco
Sem remendo nem buraco
Estoiro como um foguete
Se alguém no lume me mete

2- Se me rio...
de mim sai uma donzela
Mais donzela do que eu
Ela vai com quem a leva
Eu fico com quem me deu

3- Qual a coisa qual e ela
Tem três capas de Inverno
A segunda é lustrosa
A terceira é amargosa

4-Tem casca bem guardada
Ninguém lhe pode mexer
Sozinha ou acompanhada
Em Novembro nos vem ver

Soluções:1- Castanha2- Ouriço3- Castanha4- Castanha

QUADRAS

Como é bom comer
Castanhas assadas
E no magusto ver
As meninas coradas

Na rua está um vendedor
De castanhas assadas
É com esforço e amor
Que faz feliz a rapaziada

Todo o dia a apanhar chuva
Coitado do vendedor!
Mas à beira das castanhas
Fica cheio de calor.

Com o frio a chegar
A natureza está-se a transformar
Os ouriços a abrir
Para as castanhas apanhar.

O S. Martinho está a chegar
A lareira vou acender
Para as castanhas assar
E contigo as comer.

Que lindo é o Outono!
Que lindo que é!
Uvas e castanhas
Dá-me o avô Zé.

Dia 11 de Novembro
É o dia de S. Martinho
Come-se a castanha assada
E mais o caldo verdinho.

É dia de S. Martinho
É a festa das castanhas
Em vez de Sol há chuva
É Outono ninguém estranha.

(Pólo de Pombal - turma J)

quinta-feira, novembro 8

A galinha verde (teatro)

A galinha Verde

Cena I (Em casa da Galinha Verde)

Galinha Verde: - (a cantar) –Varre, varre vassourinha...
Galinha Amarela: - Truz, truz!
G. V: - Bata devagar se não acorda-me os meu filhinhos.
G.A: - Não quer que lhe engome a roupa?
São oito tostões cada peça.
G.V: - Não é preciso, eu mesmo lavo, passo e engomo a minha roupa.
G.A: - Você andou na escola?
G.V: - Sim. Quando era pequena.
Vá-se embora que eu tenho mais que fazer!
(A Galinha Amarela sai muito incomodada)

II cena (Na rua)

G.A: - Veja lá comadre, eu sei que a galinha Verde tem bruxedo.
G.P: - Bruxedo!... Como é que descobriu?
G.A: - Então a amiga já viu uma galinha Verde?
G.P: - De facto é muito esquisito.
G.A: - Vamos fazer queixa à Polícia!
G.P: - Mas... Eu mal posso andar...
GA: - Não seja molengona e venha embora!
(Saíram muito apressadas)

III cena (Na esquadra da Polícia)

Galo Vaidoso: - O que há?
GA: - Saiba o senhor guarda que temos no bairro uma galinha verde.
Galo Vaidoso: - Verde? Nunca vi!
GA: - É preciso correr com ela!
Galo Vaidoso: - Porquê?
GA: - Só pode ser doença ou bruxedo. É muito perigoso!
GP: - Perigo de morte!
Galo Vaidoso: - Huum! Vamos lá ver essa situação...
(Saíram todos)

IV cena ( Na casa da galinha Verde)

GV: - Quem é?
Galo Vaidoso: - Abra a porta em nome da lei.
GV: - Entre. Que querem?
Galo Vaidoso: - Dizem por aí que a senhora tem doença ou bruxedo?
GV: Mas eu estou de perfeita saúde.
GA: - Então porque é que tem as penas verdes?
GV: - Mas eu já alguma vez me meti na sua vida? Já lhe disse se era gorda ou magra, grande ou pequena, feia ou bonita.... Deixem-me sossegada. Bem me basta a minha vida. (começa a chorar)
Galo Vaidoso: (furioso)- A galinha Verde tem razão. Desapareçam daqui suas intrometidas.
(Agora com bons modos) Eu até acho o verde uma cor bonita!

GV: - Senhor guarda, venha ver os meus filhotes e aproveitamos para tomar uma chávena de chá.
Muito bem. Vamos lá ver....
(Saíram os dois abraçados.)

Texto feito pelos alunos da escola do Primeiro Ciclo do Pombal - turma J1 - a partir da história - "A galinha Verde" de Ricardo Alberty. O desenho é do Jorge Esteves do 4.º ano

terça-feira, novembro 6

A castanha

O fruto dos frutos, o único que ao mesmo tempo alimenta e simboliza, cai dumas árvores altas, imensas, centenárias, que, puras como vestais, parecem encarnar a virgindade da própria paisagem. Só em Novembro os agita uma inquietação funda, dolorosa, que os faz lançar ao chão lágrimas que são ouriços.
Miguel Torga, Um Reino Maravilhoso